Quando surgiram os SSDs – Solid State Disks pareciam bons demais pra ser verdade. Os testes mostraram que realmente não havia grande ganho, nem em velocidade nem em consumo. Além de tudo custavam uma fortuna.
Com muito pouco tempo eles evoluíram, hoje de uma extravagância já se tornaram apenas um luxo. Ainda custam um braço e uma perna, mas estão bem longe dos pífios 8GB dos primeiros discos. Esses modelos novos da Sandisk por exemplo deixam pra trás tudo que é disco rigido tradicional. O modelo top armazena 256GB, com uma taxa de leitura de 220MB/s e escrita 160MB/s. Devem chegar ao mercado no final do ano, preço ainda não definido.
O fabricante diz que o disco dura pelo menos 10 anos, baseando-se em uma transferência diária de 4GB, totalizando 160TB de tráfego total durante a vida útil do equipamento. Não sei se 4GB é grande coisa, na verdade não é, é menos de um DVD, aquele formato que os Antigos usavam, mas é muito mais do que sua mãe usa para guardar os PPTs que recebe e envia.
Se o consumo for bem otimizado, aí a única desculpa para não investir em um SSD é dinheiro mesmo, pois de resto é um brinquedo que fica bem em qualquer notebook.