3D é a nova onda do Cinema

O ano de 2009 provou várias coisas para a indústria do cinema e uma delas é que o 3D veio com tudo e vai se consolidar nos próximos anos. Mesmo com ingresso de 50% a 70% mais cara que o comum, os filmes em 3D já estão valendo o investimento e entretendo os espectadores de uma maneira inovadora.

Para quem não viu 3D nos últimos anos, pode parecer estranho se falar em “novidade”. A tecnologia já é usada desde os anos 50, com aqueles óculos de plástico verde e vermelho. O que se usa hoje é uma tecnologia extremamente avançada e que aproxima definitivamente o espectador da história do filme e usa óculos diferentes – ainda de plástico, só que mais resistente e agora escuro (bem parecido com esse da foto de Scrat). É uma experiência completamente diferente daquele sistema antigo. Os filmes são rodados a 144 quadros por segundo, muito superior aos 24 do cinema convencional (só a título de curiosidade: no cinema mudo e nas produções anteriores a 1929, os filmes eram rodados em 16 ou 20 q/s; por isso aquela sensação de “correria”). Também por isso, e ajudada por um sistema de captura e projeção diferenciados, é que o público consegue ser realmente transportado para dentro da história.

O que se ouve é que a experiência de um 3D é muito diferente de um filme comum e a relação que se cria com a história muda completamente. Claro, não é qualquer filme que ficaria bom com a tecnologia, mas certos gêneros, como animação (que não é um gênero, mas colocarei aqui por questões de enumeração) e ação casam perfeitamente com o 3D. No Brasil, somente em 2009 serão 10 filmes até o final do ano – uma marca e tanto. U2 3D chegou só em alguns estados, como São Paulo, e agradou em cheio, assim como outros longas – esses em todos os estados com a tecnologia -, como Era do Gelo 3, Dia dos Namorados Macabro e Jonas Brothers.